Instituto de Gerenciamentos de Projetos

Identificar Valores = Quem nós somos ?

Em uma breve explanação sobre o assunto, vale considerar os valores como representações das necessidades pode ser um passo importante na direção de uma elaboração teórica. Neste sentido, alguns critérios são necessários para sua identificação. F. Parra (1983 - Elementos para una teoría formal del sistema social: una orientación crítica. Madri: Editorial de la Universidad Complutense) menciona sete requisitos: (1) as necessidades precisam ser expressas em termos de valores que deveriam ter uma aplicação geral; (2) estes valores necessitariam configurar um sistema fechado em que qualquer necessidade pudesse ser representada; (3) eles deveriam ser classificados de acordo com sua importância; (4) os grupos humanos precisariam realizar ou tentar encontrar tais valores; (5) eles deveriam representar as necessidades que existem em todos os grupos estudos; (6) toda sociedade precisaria realizar, com menor ou maior ênfase, o conjunto proposto de valores; e (7) tais valores deveriam ser adaptáveis às particularidades de cada estudo. 



Uma vez identificadas as necessidades, é possível reconhecer o conjunto de valores que atendem aos critérios antes descritos. Obviamente, uma teoria prévia das necessidades deveria ser identificada, pois se isso não ocorresse, valores importantes poderiam ser omitidos como, por exemplo, sobrevivência. Este valor representa a necessidade fisiológica mais básica, provavelmente funcionando como um princípio-guia para pessoas e sociedades que vivenciam escassez.
 
Pensem nisso, na hora de elaborar os valores de sua empresa, ou até mesmo os seus.
 
Obs.: texto acima é uma copilação de um de estudo realizado pelo dr. Valdiney V. Gouveia, doutor em Psicologia pela Universidade Complutense de Madrid, Espanha, é professor no Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
 

Valores

O que são:

São idéias fundamentais em torno das quais se constrói a organização.


Representam as convicções dominantes, as crenças básicas,aquilo em que a maioria das pessoas da organização acredita.

Para que servem:

Os valores constituem uma fonte de orientação e inspiração no local de trabalho.

São elementos motivadores que direcionam as ações das pessoas na organização.


Exemplos de Valores

Excelência – valorizamos nossos clientes.
Inovação – soluções inovadoras para nossos problemas.
Respeito pelo Indivíduo
Participação – trabalhamos em equipe.
Parceria – valorizamos o trabalho em parceria.
Serviço ao Cliente – prestamos um serviço melhor.
Igualdade – oportunidades iguais a todos os colaboradores.
Transparência – comunicação aberta e honesta.
Criatividade – apoiamos a criatividade e inovação individuais.
Ética - tudo.

Indicadores: Por que são tão importantes


Caros amigos, nesse post, irei abordar algo vital para o negócio, principalmente para o sucesso do negócio. São a definição de indicadores, começo o texto, com uma frase de Deming (ele mesmo, o criador do ciclo), que traduz o quão vital essa definição é.
O artigo estará dividido em partes, que serão postadas nesses próximos dias.

“Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define o que não se entende, não há sucesso no que não se gerencia”.

William Edwards Deming


Elaborando Indicadores no Processo de Implantação do Planejamento Estratégico


Como saber se a organização está indo bem ?
Que indicadores monitorar periodicamente ?

A definição de “o que medir” está relacionada à estratégia de negócio da organização, isto é, sua visão estratégica:

Valores
Missão
Visão de Futuro
Fatores Críticos de Sucesso e
Macroprocessos

Visão Estratégica

O que é

A visão estratégica da organização expressa a percepção que ela tem do seu passado, do seu momento atual e do direcionamento do seu futuro.
Para que serve
A visão estratégica dá unidade aos esforços que a organização realiza para melhorar a qualidade dos seus produtos e serviços.

Como fazer

a) identificar valores (crenças e convicções) - quem nós somos ?
b) identificar missão (seu propósito) - qual é o nosso negócio ?
c) definir visão de futuro (o que deseja ser) - para onde queremos ir ?
d) estabelecer fatores críticos de sucesso - em que devemos focar ?

No proximo post, descreverei o itens elencados, um a um.
Um forte abraço

Por que Projetos falham

Senhores, peço desculpas por não ter postado nada nesses dias, pois etou envolvido em uma série de projetos, e como todos que trabalham com isso tempo é uma coisa rara. Mas estou de volta, segue uma matéria ótima sobre o que não devemos fazer, além de observar, pois ai esta a mais pura verdade.


Saiu um artigo muito bom na ComputerWeekly, escrito por Tony Collins ,sobre o pesadelo dos gerentes de projeto: projetos que falham. Collins postulou 20 ‘dicas’ práticas, baseadas na observação do dia-a-dia. Além de engraçada, a lista é bastante educativa.

- Projetos com orçamentos e cronogramas realistas não são aprovados;
- Quanto mais desesperada é a situação, mais otimistas são os relatórios de progresso;
- Um usuário é alguém que rejeita o sistema porque é exatamente aquilo pelo que ele pediu;
- A diferença entre o sucesso e o fracasso de um projeto é uma boa compania de Relações Públicas;
- Nada é impossível para a pessoa que não tem de fazê-lo;
- Todo projeto falho e ultra-ambicioso tem por base uma série de pequenos projetos bem sucedidos tentando escapulir;
- Um ‘congelamento’ na mudança derrete sempre que pressão é aplicada;
- Você entendeu o que eu disse, não o que eu quais dizer;
- Se você não sabe para onde está indo, apenas fale sobre especificações técnicas;
- Se a princípio você não tiver sucesso, mude o nome do projeto;
- Todo mundo quer um gerente de projeto mais forte – até que eles consigam um;
- Somente idiotas confessam aquilo que sabem realmente (obrigado Presidente Nixon)
- O prior gerente de projetos é aquele que dorme a noite;
- Um projeto falido sempre tem benefícios listados no tempo futuro;
- Projetos não falham na conclusão, falham na concepção;
- Visões normalmente são curáveis;
- Projetos ultra-ambiciosos não podem falhar nunca se tiverem inicio, meio, e nenhum fim;
- No Governo, nunca punimos o erro, só sua divulgação;
- O caminho mais difícil é, a longo prazo, o mais fácil;
- Um realista é algouém que está, no momento presente, desapontado com o futuro;

Por hoje é só....


texto extraído de: papogp.com

10 dicas para definir o Escopo


Definir o Escopo do Projeto é uma etapa de vital importância. Se não for feita da forma correta, o projeto estará fadado ao fracasso, uma vez que é o escopo que determina o que irá (e não irá) ser feito/produzido/entregue ao termino do projeto. Um escopo mal-estruturado levará inevitavelmente a falhas de cronograma e de orçamento, uma vez que os problemas decorrentes da má especificação se farão presentes e a equipe terá que achar caminhos alternativos para a execução do projeto. Por fim, um escopo mal definido resulta em um cliente insatisfeito, uma vez que o mesmo pediu X e recebeu Z, levando a uma insatisfação do executivo, do time do projeto e do gerente. O efeito cascata disso pode ser terrível, como uma caça-às-bruxas para determinar de quem foi a culpa, quando na verdade a culpa foi do escopo mal-definido.

Para evitar isso, algumas medidas muito simples podem ser adotadas, aqui vai uma lista de 10 dicas para serem usadas na hora de determinar o escopo de um projeto:

•Assegure-se de que todos sabem e entendem qual o objetivo do projeto e que haja consenso sobre o resultado final do mesmo;
•Ouça com atenção o que seu cliente descreve;
•Tente entender não o que ele lhe pede para fazer, mas sim o que ele precisa para resolver o problema que lhe apresenta;
•Descubra o que ele não quer. Muitas vezes um projeto não vai para frente por que o escopo foca em coisas que não deveriam estar lá;
•Estabeleça o que não vai ser feito no projeto enquanto o cliente ainda estiver disponível. Se ele pedir X e Y, mas você perceber que Z e W devem ser providenciados, mas somente W é da sua responsabilidade, deixe claro que Z está fora do escopo do projeto;
•Estabeleça o que será necessário para que o projeto seja atingido, defina os pressupostos, de forma que todos saibam de antemão quais as necessidades básicas do projeto antes que elas atrapalhem seu andamento;
•Seja realista quanto ao que pode ou não ser realizado, quanto mais “pé-no-chão” é o escopo, maior a chance de sucesso do projeto;
•Evite o GoldPlating. Se não faz parte do escopo do projeto, não adianta tentar agradar o cliente com aplicações/funções ‘firula’. Elas podem acabar acarretando em um atraso no cronograma;
•Não tenho medo nem pena de fazer perguntas. Pode parecer óbvio para você, mas se não estiver absolutamente claro, pergunte;
•Tenha o time de projeto (ou os gerentes dos mesmos) na mesa de reunião quando o escopo for definido, assim qualquer problema técnico ou dúvida operacional poderá ser sanada na hora, em vez de descoberta posteriormente, causando problemas para o projeto.
Isso não cobre todas as coisas que se pode fazer para assegurar um escopo coerente, realista e dentro das expectativas do cliente, mas deve minimizar a quantidade de problemas que costumam ocorrer durante a elaboração do mesmo. Usar templates também pode ser uma boa idéia, já que elas facilitam a visualização do conteúdo e servem como guia para o que deve ser observado no processo de definição do escopo.

É isso, boa sorte com seus projetos!

GoldPlating: A adição de funções e/ou entregas num projeto que não foram requisitadas. O GoldPlating costuma desviar as atividades de seu foco e comumente leva ao temido ScopeCreep.

fonte:papogp.wordpress.com